domingo, 27 de setembro de 2009
Brigar é um Tesão!
Não sei o que os homens pensam disto, mas mulheres adoram uma briga só para poder fazer as pazes...hehehe...
Claro que nós não provocamos brigas apenas para viver o delicioso momento da reconciliação. Não! As brigas acontecem porque tem algo de errado no ar que precisa ser resolvido. Enquanto os homens preferem a calmaria e jogam a sujeira para baixo do tapete para evitar situações constrangedoras, as mulheres adoram uma boa faxina e preferem discutir todos os assuntos que deixam o relacionamento insatisfatório.
Acontece é que a rotina nos incomoda e nós não temos medo de brigar. Somos mais emotivas sim! Existem diferenças biológicas entre homens e mulheres e elas precisam ser entendidas e respeitadas. A parte inferior do cérebro das mulheres, onde são armazenadas as emoções, é maior que a dos homens, por isso sentimos e expressamos tudo com mais intensidade.
Também não brigamos à toa e nem de propósito. Todas as brigas tem fundamento.
Quando um relacionamento se estabiliza o casal começa a se sentir confortável e relaxado. Isso é bom, mas a tendência dos homens é relaxar demais a cada dia que passa e isso vai desmotivar a mulherada.
Quando aquele cara quente por quem nos apaixonamos começa a ficar morno a gente vai reclamar! Essa temperatura faz a gente perder o medo de desestabilizar a relação e vamos brigar.
Entendam uma coisa, quando uma mulher briga por alguma coisa, de forma alguma significa que ela não gosta mais do seu parceiro, pelo contrário! É quando não gostamos que nem brigamos, acabamos terminando a relação. A gente só briga com quem vale a pena e com quem a gente gosta.
Não dá para o cara ficar “coçando o saco” e ainda querer que a gente tenha o mesmo desejo sexual. Mulheres gostam de sexo, aliás, mulheres gostam muito de sexo. Mas gostamos do sexo com contexto, e com pimenta.
Nas nossas fantasias tudo também acaba em sexo. O que acontece é que nas nossas fantasias a historinha é maior, mais rica em detalhes e romantismo. E esse roteiro todo também é carregado de erotismo.
Então, quando nos deparamos com aquele relacionamento tedioso, passamos a ter tempo para reparar em outras coisas, também chamadas de defeitos. Reclamamos, brigamos e esperamos que o parceiro faça alguma coisa!!! E... quer saber? Muitas vezes o que esperamos é que essa coisa seja apenas uma boa pegada!
O sexo após uma briga é muito bom! É um momento de total entrega e de uma busca intensa de prazer. O “fazer as pazes” significa o reconhecimento dos erros, mostra a vontade do parceiro de superar dificuldades. O ato de conversar e de perdoar mostra maturidade e a leitura que nós, mulheres, fazemos de tudo isso é que o parceiro está comprometido em construir um amor.
Isso é uma apologia às brigas? De forma alguma! Ninguém quer brigar, mas relacionamentos perfeitos não existem, algum tipo de conflito sempre vai existir. Resolver problemas é coisa de gente segura, consciente e inteligente, não só no amor mas em todos os aspectos da vida. É fato que somos diferentes e aquele que não estiver disposto a entender e aceitar as diferenças entre os sexos deve repensar a sua opção sexual.
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Multiplicidade
Cuidado com os extremos! Não estou dizendo que você deve abandonar seus melhores amigos! E nem para conversar com apenas duas ou cinco pessoas por semana! Use o bom senso!
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Um Sentido na Vida
Pilar | Passado (5 anos?) | Presente | Futuro (1 ano?) | Ação |
Vida Familiar | 8 | 4 | 8 | ???? |
Vida Profissional | 5 | 8 | 7 | ???? |
Vida Acadêmica | 8 | 8 | 5 | ???? |
Vida Financeira | 8 | 9 | 10 | ???? |
Vida Amorosa | 10 | 2 | 7 | ???? |
Vida Saúde | 7 | 4 | 10 | ???? |
Vida Social | 5 | 7 | 7 | ???? |
Vida ... | .. | .. | .. | .. |
Vida... | .. | .. | .. | ... |
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
O valor do espaço
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Um pouco de filosofia
Seguindo a mesma linha das excelentes palavras do último post da Nádia, gostaria de iniciar uma nova tendência no site, que é uma velha tendência deste velho “escrevedor”.
Certa vez um discípulo perguntou a Aristóteles qual o melhor caminho para escolher uma esposa, no que recebeu a seguinte resposta:
"Escolha uma mulher e case-se, se ela for uma boa esposa, tu serás feliz, se não for será filósofo, e de qualquer forma sairá beneficiado."
domingo, 13 de setembro de 2009
Construindo um Amor
Ontem, sábado, eu assisti ao final da novela Caminho das Índias. Raj perdoa Maya por um único motivo, que fica claro quando ele olha para ela e diz: “Nós construímos um Amor. Sim, Construímos”.
Quando comecei a assistir a novela achei muito louco esse modo de vida dos indianos em que os noivos são escolhidos pelos pais, com ajuda de Mapa Astral, e praticamente só se conhecem no dia do casamento. A primeira coisa que vem à nossa mente é criticar e rejeitar. Porém é sempre muito bom ter contato com culturas diferentes, refletir um pouco e analisar o que há de bom do lado de lá.
Os indianos são educados a construir um amor a partir do momento em que se casam. Ao formarem um par eles fazem de tudo para desenvolver afinidade e intimidade com o parceiro. Para eles a vida começa após o casamento, pois se preparam e se abrem para o amor.
Nós, ocidentais, fazemos exatamente o contrário. Primeiro nos apaixonamos para só então namorar. Vivemos relações amorosas e, quando o casamento acontece, não somos preparados para os problemas e achamos normal que a paixão vire amizade. Os ocidentais aceitam com frustração a idéia que tudo acaba após o casamento.
Longe de mim querer dizer que algo é certo ou errado, as coisas são apenas diferentes. Mas acho que a idéia de construir um amor é algo de muito positivo que a cultura indiana tem para nos ensinar (porque não?).
Tenho conversado com muita gente ultimamente que está se fechando para o amor por mágoas, frustrações, desilusões e pelas inúmeras tentativas de encontrar a pessoa certa sem sucesso. Ai, como medida de segurança, trancam os corações no consciente, mas continuam com esse desejo guardado no inconsciente de suas mentes.
Idealizamos demais a pessoa perfeita e olhamos de menos para nós mesmos. Muitos querem alguém para resolver seus problemas sendo que o amor é a recompensa para quem resolve seus próprios problemas.
Arrisco a dizer que todo mundo quer ter um amor, homens e mulheres, e ninguém começa um relacionamento pensando em terminar. Existe sempre a esperança de que tudo vai dar certo. Porém, quando as coisas dão errado, a gente curte uma deprê e logo em seguida partimos para uma nova tentativa, porque o ser humano não gosta de ficar sozinho. O pior é que normalmente cometemos os mesmos erros.
Acredito que o maior problema nos relacionamento que não deram certo é que nunca aceitamos que nós erramos. Achamos sempre que o parceiro, ou ex-parceiro, é que não estava a nossa altura e que tinha defeitos. Nós sempre estamos certos.
Nunca ouvi alguém dizer que terminou um relacionamento porque errou, porque falhou, porque não foi competente para fazer a relação dar certo. As pessoas sempre dizem que o outro é que era inadequado, ciumento, possessivo, carente, enfim, como se fôssemos perfeitos e por isso não podemos dar oportunidade de alguém imperfeito viver com a gente.
Construir um amor é diferente. A própria palavra “construir” já remete a algo firme, concreto, difícil de destruir. É não só querer, mas usar todas as ferramentas possíveis para construir um amor cada vez melhor e mais duradouro. É aceitar a pessoa com suas qualidades e defeitos, aprender a conviver, conversar, harmonizar e construir a felicidade de ambos.
E segundo depoimentos dos próprios indianos, tudo se torna melhor e mais gostoso a cada dia. Eles não pensam em quantidade, mas em qualidade. E para desenvolver a qualidade, não é possível ficar trocando de parceiro, é necessário aceitar e trabalhar com o parceiro que eles tem, “que os Deuses enviaram”.
Bem, o Kama Sutra é um exemplo de que a coisa deve mesmo melhorar a cada dia. Para chegar nas últimas páginas é necessário muito trabalho, muita disposição e muita afinidade com o parceiro. Dizem que o prazer que se conquista vale cada sacrifício. Seriam os indianos melhores amantes do que os ocidentais?
Agora, voltando ao nosso mundo, se as queixas entre parceiros são sempre as mesmas, se os personagens só mudam de nome, será que a gente não precisa se dedicar um pouco mais a construir um amor?
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Vida de Solteiro
Uma dos erros que este blog não quer cometer é o mais tradicional sermão que os solteiros a longa data estão acostumados a ouvir.
Mais importante do que formar um par é estar bem consigo mesmo.
Quanto tempo este processo de esvaziar a xícara pode durar? Não há prazo fixo. O tempo age diferente para cada um de nós.
E esta xícara precisa ser cheia? É preciso realmente encontrar alguém? A resposta mais segura é sim. Mas é no detalhe da resposta que vamos compreender a extensão da questão:
- Todo envolvimento é feito por complemento. Devemos ter em mente que não encontraremos numa só pessoa tudo que procuramos e que por isso devemos sempre manter nossos amigos e família, e buscar sempre identificar qual papel cada um deles representa em nossa vida, e assim não vamos sobrecarregar ninguém, nem namorados, nem amigos e nem a família...