- "Quem souber colocar sua inteligência ao lado do coração alcançará na Terra as maiores alturas." - JHS
Na árvore da vida humana cada ramo é um caminho a ser percorrido e nem todos os
caminhos darão frutos e nos deixarão mais próximos da copa, e sendo assim, cabe
a nós utilizarmos a intuição e a inteligência a fim de escolhermos os melhores
ramos, as melhores sendas, de forma a nos elevar e fortalecer para as
adversidades que natureza nos proporciona durante o nossa ascensão.
Na vida
amorosa, sempre haverá ao menos dois caminhos, o altruísta e o egoísta, cada
qual com a sua beleza, com seu valor.
Altruísmo
é bem querer, é o amor incondicional que busca a felicidade alheia independente
da própria. Se alguém te ama de forma altruísta ela irá batalhar pela sua felicidade,
não pela sua companhia, o que naturalmente poderá incomodar a pessoa amada caso
o amor seja recíproco e ela deseje estar com ele, deseje ser alvo de uma
ferrenha batalha de conquista repleta de paixão e aventuras, e não aceita
apenas votos de felicidade.
Já o amor
egoísta é a semente da discórdia. É o amor daqueles que desejam a felicidade do
outro apenas se ele estiver junto de si, senão não. É o amor daquele que aceita ficar junto mesmo que o amor não seja correspondido, pois ama o
bastante por ambos. O que prepondera neste caso é o instinto animal, repleto
de sentimentos inferiores, que vê o amado como um objeto a ser mantido próximo
e exclusivo, roubando assim a natural liberdade a que todos nós temos direito.
“Os
opostos se distraem, os dispostos se atraem”.
– O Teatro Mágico
Quando for
escolher uma companhia, não busque aquela que tem a luz que falta em você, pois
este é o verdadeiro vampirismo, e da mesma forma que você consumiu a sua,
também irá consumir a luz alheia e ambos acabarão apagados.
Não
busque aquela que te prende, te sufoca e te afasta dos amigos, pois eles são o
seu porto seguro e devem ser mantidos sempre em lugar de destaque.
“Para
viver um grande amor é primeiro preciso tornar-se cavalheiro... “ – Vinicius de
Morais
Nas
palavras de Sidarta Gautama, o Buda: “não construa seu edifício em bases frágeis”.
É dever de todos nós elevarmos internamente a afeição pelo bem, bom e belo em
detrimento ao mau, mal e feio, e desta forma nos tornamos dignos de sermos base
de crescimento da pessoa amada no dia em que ela chegar.
E se um
por ventura chegar a hora, cabe ao mais sábio entender que por mais que você goste de uma
pessoa, seja como namorado-amigo-amante-marido-esposa etc., não significa que
você deve passar a vida toda com ela se está claro que a convivência não levará
nenhum dos dois a copa da vida, e por mais que a inércia (tendência de se
permanecer como está) possa nos compelir a permanecer juntos por hábito e conveniência,
temos sempre uma obrigação maior conosco, a obrigação natural de buscarmos o
nosso lugar no mundo, nosso equilíbrio e nosso destino...