sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Previsões para 2012
Por Paulo de Sá
Busque realmente o amor, o carinho, a amizade e a Fraternidade.
Procure aprender algo novo e expanda seus horizontes e seus campos de conhecimento.
Valorize quem te valoriza, saiba que a ajuda muitas vezes vem de quem menos esperamos e procure fazer o melhor com todos ao seu redor.
Lembre-se que o dinheiro é a consequência natural do esforço e do conhecimento combinados e de que nada cai do céu por acaso.
Saiba que nem todo mundo é perfeito e que erros são cometidos. Mas mais importante do que ficar chorando é recolher os pedaços e partir em uma nova jornada.
Tenha em mente que quando estamos acompanhados somos mais felizes do que quando estamos sozinhos.
Entenda que pontos de vista diferentes do seu são apenas pontos de vista diferentes do seu e que nada impede o diálogo e uma verdadeira amizade.
Não se esqueça de que todas as suas ações no presente são apenas passos em direção à sua realização no futuro.
Esforce-se em direção aos seus objetivos. E tenha plena certeza de que se você confiar em Deus, Ele estará sempre com você.
Garanto que, agindo desta maneira, 2012 será um dos melhores anos de sua vida. :)
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Dos Leitores
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
O que buscar?
Vaidade das vaidades, tudo é vaidade. Ecl. 1,2
Dentre tantos elementos que nos cercam, nada há de mais importante do que selecionar aqueles cujos valores estão relacionados com os valores que buscamos e acreditamos que nos transformará numa pessoa melhor, causando não uma “revolta” ou volta ao inicio, mas sim uma evolução, que outra coisa não é senão a elevação de um aspecto a outro patamar mais elevado.
Mas e se sabemos escolher, mas não sabemos o que buscar? Nada mais comum e simples do que um consenso popular que diz que “devemos buscar a felicidade e fazermos o que nos deixa feliz”. Eu acho que esta simplicidade toda pode ter muitas armadilhas no caminho, pois em direção a felicidade vamos nos deparar com a alegria e a satisfação e ambos sentimentos nos distraem as vezes por muito tempo, tempo este em que ignoramos que dentro de nós existe ainda uma ansiedade que não foi suprimida apesar de todas as nossas conquistas.
Sendo assim, vamos esclarecer.
Lembram-se que certa fez fizemos a analogia do ritmo com o corpo, melodia com a alma e da harmonia com o espirito? Pois bem, vamos evoluir nisso.
A satisfação ou contentamento está relacionada ao corpo, e é atingida quando as necessidades básicas são alcançadas, por exemplo ao saciar a fome, a sede, o cansaço. Sabe quando você tira aquele sapato apertado? Também existe quando as lacunas do nosso dia a dia são todas preenchidas, por exemplo quando somos pessoas repletas de compromissos e reconhecimento, fazendo parte de uma comunidade ou fraternidade, ou um grande e ativo circulo de amigos etc..
Alegria está relacionada à alma, a melodia, e é alcançada quando um fator externo ou mensurável nos deixa “feliz”, eufórico, por um curto período, por exemplo numa vitória, ouvindo uma boa noticia, lendo um livro legal ou assistindo um seriado que gostamos. Sendo que para ser mantida é necessário que passemos a vida trocando de obsessões, de focos, pois com o passar do tempo os mesmos vão perdendo o efeito de nos animar (anima, alma).
E a felicidade? Esta se relaciona com os valores espirituais ou altruístas, fruto das ações realizadas não em prol do nosso mérito ou satisfação e sim em prol da evolução de outro ser ou beneficio do ambiente, com desapego dos resultados e sem interesse de reconhecimento, medalha ou premio. Não pode ser comprada, não pode ser dada, mas sim forjada com o suor (corpo) no campo de batalha (alma), e sempre envolve a morte ou abandono dos “familiares”, valores familiares que estiveram sempre conosco, que parecem inerentes a nós, inofensivos e até benéficos, mas que na verdade nos impede de partir para a verdadeira guerra.
Simples? Então beleza, bora trabalhar, é 9h da manhã de uma quinta-feira!
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Algum Sentido
sábado, 15 de outubro de 2011
Além das Gentilezas
A lei de ouro do comportamento é a tolerância mútua, já que nunca pensaremos todos da mesma maneira, já que nunca veremos senão uma parte da verdade e sob ângulos diversos. - Mahatma Gandhi
Algumas vezes já repeti que é mais importante ser gentil do que estar certo, mas hoje acho que mesmo com gentilezas podemos causar desconforto a pessoas a nossa volta quando falta nelas convicção de estarem com razão. Por exemplo, se eu disser a uma pessoa que não há nada de mal em ser alcoólatra, minha gentileza não irá amenizar a realidade que ela já conhece, e neste caso meu comentário vai parecer deveras polido e politico, a menos que a pessoa me conheça e entenda que eu interpreto todos os cenários como tendo virtudes e vícios...
Todos os heróis são conceituais, e toda realidade é relativa. Vários pesos, medidas, e inúmeros fatores que tornam inviável a certeza necessária para criticar ou desmerecer alguém que está lutando para acertar.
Quer ser útil? Converse, dialogue, ouça, questione com a certeza interior de que não sabemos tudo, de que sempre há algo que podemos aprender com a mais simples das pessoas e sempre há algo que podemos ensinar ao mais sábio dos sábios.
Passe mais tempo da sua vida como ouvinte, e quando houver algo que queira expressar, dê preferência as ações e não as palavras, pois se mais importante do que estar certo é ser gentil, muito mais importante do que ser gentil é ser útil e fazer a diferença na vida das pessoas de forma positiva....
terça-feira, 7 de junho de 2011
Quando aprendemos a esperar
Texto de Nádia Ilvana
Na minha adolescência o nosso hino era “não temos tempo a perder”.
Fomos criados para fazer e acontecer no mundo.
Nossos passos se tornaram cada vez mais rápidos, maiores até do que nossa capacidade de andar.
E a gente foi vivendo, caminhando, correndo... mas um dia o universo se encarrega de nos fazer parar.
Ai vem a voz da nossa vovozinha falando “toda vez que você não souber o que fazer, pare, respire fundo e ESPERE que tudo de resolve no final”. Ah, quantas vezes eu achei esse discurso ridículo e sai correndo feito louca para viver a “Vida Louca Vida”.
E ao olhar para trás podemos ver quantos erros cometemos.
Mas esse não é o problema, pois cometer erros é mais do que normal.
O problema é que cometemos exatamente os mesmos erros, justamente porque não paramos para analisar onde é que estávamos errando.
Temos tanta pressa de viver que acabamos não saindo do lugar. E de que adianta passar por cima de uma situação e não resolvê-la se lá na frente seremos parados de novo por esse mesmo problema?
Esses dias eu estava numa aula de dança e meu professor me disse que se eu não esperar e não me permitir sentir o momento eu não entro em harmonia nem com o parceiro e nem com a música, logo errarei os passos. Depois que passei a respirar e esperar as coisas começaram a fluir.
A vida é exatamente assim, não dá para sair fazendo as coisas, é preciso harmonizar.
E muitas vezes o melhor que pode nos acontecer é nada.
Quando viemos de uma seqüência de erros, sejam eles no trabalho, no amor ou em qualquer outro tipo de relação, o melhor que temos a fazer é parar tudo e dar um tempo.
Nesse tempo vamos observar, pensar e ter conversas francas.
Com essa mania de sair vivendo e acelerando, esquecemos de trocar uma idéia com a pessoa mais importante que pode existir para qualquer um de nós: a gente mesmo. E essa pausa na vida que reservamos para nos conhecer se chama Espera.
Só aprendemos a viver quando aprendemos a esperar.
Na minha adolescência o nosso hino era “não temos tempo a perder”.
Fomos criados para fazer e acontecer no mundo.
Nossos passos se tornaram cada vez mais rápidos, maiores até do que nossa capacidade de andar.
E a gente foi vivendo, caminhando, correndo... mas um dia o universo se encarrega de nos fazer parar.
Ai vem a voz da nossa vovozinha falando “toda vez que você não souber o que fazer, pare, respire fundo e ESPERE que tudo de resolve no final”. Ah, quantas vezes eu achei esse discurso ridículo e sai correndo feito louca para viver a “Vida Louca Vida”.
E ao olhar para trás podemos ver quantos erros cometemos.
Mas esse não é o problema, pois cometer erros é mais do que normal.
O problema é que cometemos exatamente os mesmos erros, justamente porque não paramos para analisar onde é que estávamos errando.
Temos tanta pressa de viver que acabamos não saindo do lugar. E de que adianta passar por cima de uma situação e não resolvê-la se lá na frente seremos parados de novo por esse mesmo problema?
Esses dias eu estava numa aula de dança e meu professor me disse que se eu não esperar e não me permitir sentir o momento eu não entro em harmonia nem com o parceiro e nem com a música, logo errarei os passos. Depois que passei a respirar e esperar as coisas começaram a fluir.
A vida é exatamente assim, não dá para sair fazendo as coisas, é preciso harmonizar.
E muitas vezes o melhor que pode nos acontecer é nada.
Quando viemos de uma seqüência de erros, sejam eles no trabalho, no amor ou em qualquer outro tipo de relação, o melhor que temos a fazer é parar tudo e dar um tempo.
Nesse tempo vamos observar, pensar e ter conversas francas.
Com essa mania de sair vivendo e acelerando, esquecemos de trocar uma idéia com a pessoa mais importante que pode existir para qualquer um de nós: a gente mesmo. E essa pausa na vida que reservamos para nos conhecer se chama Espera.
Só aprendemos a viver quando aprendemos a esperar.
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Algum Sentido
sábado, 7 de maio de 2011
Dharma
Quem conhece os outros é inteligente,
Quem conhece a si mesmo é sábio.
- Tao The King
Quem conhece a si mesmo é sábio.
- Tao The King
De onde eu venho não acreditamos em destino, mas sim em Dharma (hindu) que é semelhante ao Tao Chinês e ao Dô japonês.
O destino para os ocidentais é aquele ponto no futuro em que a pessoa chegará de uma forma ou de outra... mas numa época como a nossa dificilmente acreditaremos em algo deste tipo, uma vez que sabemos que toda ação tem sua reação, e que sem os passos certos em direção ao nosso objetivo jamais o alcançaremos, uma vez que cada decisão nos conduz para um caminho diferente.
Já o Dharma não possui esta conotação de pautar nosso futuro, mas sim o de determinar nossa função no mundo, na sociedade, com base nas nossas Skandas ou Virtudes, sendo que esta era a ideia original das castas hindus que com o passar dos anos foi terrivelmente deturpada.
Bem aventurados são aqueles que conhecem o seu Dharma, pois encontrarão a felicidade na vida. Já os que ignoram vivem com amargor e sem animo, sempre buscando motivos para não desistir, e sempre buscando distrações para preencher o vazio que habita no coração e na mente, gerando desta forma o Karma que outra coisa não é senão a força que nos puxa para o caminho do meio, o caminho do Dharma, e que os ignorantes erroneamente tomam como “castigo”.
Entender o Karma é fundamental para os que buscam o equilíbrio. A natureza não faz distinção de bem ou mal, “para ela os homens são como cães de palha destinados ao sacrifício” (Tao The King). A natureza apenas busca equilibrar o que não está em desequilíbrio, não importa para qual lado está o maior peso. Ou seja, isto é importante, não importa se você leva uma vida de bondades, sempre levando o bem a todos, isto não significa que você esteja cumprindo o seu Dharma!
A natureza do bem e do mal não é dada ao homem conhecer, devemos sim busca-la, mas nunca nos esquecendo de “que ninguém é bom” (Marcos 10:18). O ideal é que evitemos todos os excessos, inclusive o das virtudes (Horizonte Perdido), “não sendo demasiadamente justo ou sábio, correndo o risco destruir a si mesmo” e principalmente “não sendo sábio aos próprios olhos...” (Salomão) para que desta maneira, sem as distrações e vaidades, o Dharma, seja claro para nós e assim possamos trabalhar para melhor expressá-lo, colaborando não só conosco, mas com todos os que nos cercam e consequentemente o mundo, na mais pura expressão do “pensar globalmente e agir localmente” de maneira holistica, completa e verdadeira.
OM MANI PADME HUM
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Algum Sentido
domingo, 24 de abril de 2011
Para amar uma mulher
Texto de Daniela Miranda
Estava eu em mais um papo de boteco e o assunto novamente girou em torno do “AMOR”.
Um amigo comentou que é muito difícil entender as mulheres e que amar é complicado demais. Eu discordei porque sempre acredito que amar vale à pena.
E sugeri que ele fizesse um exercício de pensar como nós, mulheres, gostaríamos que eles, homens, interpretassem algumas entrelinhas. Nem sempre um “não” é realmente um “não” e que é preciso saber escutar cada sorriso para poder amar uma mulher.
Para amar uma mulher é assim: tente enxergar a aspereza das dores que ela guarda dentro do peito e esteja disposto a ajudá-la de qualquer modo, custe o que custar, de qualquer jeito.
Para amar uma mulher faça dela o primeiro plano, entre o universo de amigos, daquele futebol domingueiro, escolha ficar com ela, surpreenda.
Até assumir um estilo romântico e Shakesperiano está valendo.
Sussurrar que a amará por duzentos anos, a toda hora, a vida inteira... porque as mulheres sabem o poder das palavras.
Para amar uma mulher, ainda que não a entenda, aceita-a!
Elogie aquele batom que te convida.
Perdoa suas fraquezas, seu lado enciumado.
Compreenda que neste campo minado, se a pisares, ela explodirá.
Para amar uma mulher, não é preciso esperar… Ela já te espera.
Estava eu em mais um papo de boteco e o assunto novamente girou em torno do “AMOR”.
Um amigo comentou que é muito difícil entender as mulheres e que amar é complicado demais. Eu discordei porque sempre acredito que amar vale à pena.
E sugeri que ele fizesse um exercício de pensar como nós, mulheres, gostaríamos que eles, homens, interpretassem algumas entrelinhas. Nem sempre um “não” é realmente um “não” e que é preciso saber escutar cada sorriso para poder amar uma mulher.
Para amar uma mulher é assim: tente enxergar a aspereza das dores que ela guarda dentro do peito e esteja disposto a ajudá-la de qualquer modo, custe o que custar, de qualquer jeito.
Para amar uma mulher faça dela o primeiro plano, entre o universo de amigos, daquele futebol domingueiro, escolha ficar com ela, surpreenda.
Até assumir um estilo romântico e Shakesperiano está valendo.
Sussurrar que a amará por duzentos anos, a toda hora, a vida inteira... porque as mulheres sabem o poder das palavras.
Para amar uma mulher, ainda que não a entenda, aceita-a!
Elogie aquele batom que te convida.
Perdoa suas fraquezas, seu lado enciumado.
Compreenda que neste campo minado, se a pisares, ela explodirá.
Para amar uma mulher, não é preciso esperar… Ela já te espera.
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Nós e Laços
domingo, 6 de março de 2011
Sinais - Parte 2 - Respeito
“A espada é a alma do samurai”, disse Tokugawa Ieyasu num período que marcou o fim do Período Muromachi, numa época em que armas de fogo começavam a chegar ao Japão Medieval, no século XVI. Época esta marcada pelo surgimento de um novo significado para a vida.
“Deus fez os homens diferentes, uns fortes e outros fracos. Samuel Colt os igualou...”
Com uma espada nas mãos o samurai era capaz de sentir o peso de cada vida que tirava, mas com uma arma de fogo isto não existia. Passou a ser tão simples tirar uma vida, e isto não podia estar certo. E uma reflexão surgiu, uma ideia de que o valor do samurai não era a habilidade de tirar vidas, e sim a de respeitá-la e valorizá-la com atitudes que possuíssem em si um significado nobre, dando origem ao verdadeiro Bushidô. E através do Bushidô que surge o verdadeiro espirito da espada japonesa na lâmina do Tsurugui, com seu duplo corte capaz de derrotar a falsidade e lutar pela verdade.
O respeito é inerente à verdade. Sem a verdade a falsidade prepondera e viveremos tendo pessoas que nos elogiam em nossa frente e nos criticam pelas costas. Porque existem jardineiros respeitados e empresários que desdenhamos? Porque o respeito não é inerente a função, não é inerente a raça, religião ou classe social. É sim inerente ao caráter, a verdade, ao verdadeiro valor da alma.
" Conheceremos a árvore pelos seus frutos.- S. Mateus"
Evite conclusões precipitadas. Só respeitamos o que conhecemos, e não se pode julgar um livro pela capa.
E naturalmente, o que até não precisaria ser citado, quer respeito? Faça por merecer!
Quem convive comigo pode estar cansado de ouvir minhas conversas sobre julgamento de valor, mas vai aí mais uma boa citação a este respeito:
As pessoas crescidas adoram os números. Quando você lhes fala de um novo amigo, elas nunca perguntam o essencial: “Qual o som de sua voz? Quais são os seus brinquedos preferidos? Ele coleciona borboletas?” Elas sempre perguntam: “Qual é a sua idade? Quantos irmãos ele têm? Quanto ele pesa? Quanto ganha seu pai?” Somente então eles acreditam tê-lo conhecido.
Se você diz às pessoas crescidas: “Eu vi uma bela casa de tijolos cor-de-rosa, com gerânios nas janelas e pombos nos telhados...”, elas não conseguem nem imaginar essa casa. É necessário dizer-lhes: — “Eu vi uma casa de cem mil francos”. Então elas exclamam — “Como é bonita!”
Antoine de SAINT-EXUPÉRY (O Pequeno Príncipe)
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