quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Homens de 20

Texto de Daniela Miranda

Parece ironia do destino, mas o aquecimento global está provocando mudanças não apenas na natureza, mas também no asfalto e na vida social do homem. As mudanças climáticas fazem nossos hormônios se aquecerem e estamos sofrendo transformações.

Outro dia eu estava em um “Papo de Boteco” e comecei a analisar como as nossas escolhas individuais acabam afetando diretamente ou indiretamente todos os nossos stakeholders, até mesmo na vida afetiva. Pesquisas apontam que existem 07 mulheres para cada homem, loucura. E, acreditem é verdade.

Está tudo fora da ordem. Está tudo em uma nova ordem.

Homens na casa dos 30 anos querem as mocinhas mais jovens. Elas possuem uma jovialidade que os agrada não só pela questão estética, mas também pela questão social. Estar ao lado de uma jovem é como retardar o seu próprio envelhecimento. E elas também são mais fáceis de impressionar. Em contrapartida elas também querem os mocinhos de 30, pois são mais maduros, e muitas vezes já estão financeiramente estabilizados, possuem carro, as buscam na faculdade e proporcionam finais de semana na praia. Elas já não se encantam com os mocinhos de 20, que estão na mesma situação que a delas.

Já as mulheres de 30 não se impressionam com tanta facilidade com os mocinhos de 30. Na maioria das vezes essas mulheres já são financeiramente e emocionalmente mais independentes e querem mais do que a maioria dos mocinhos de 30 estão dispostos a oferecer. Querem estabilidade emocional e, como não encontram, acabam se divertindo com os mocinhos de 20. E o pior é que acabam gostando. Os mocinhos de 20 são mais descontraídos, mais carinhosos e muito mais dispostos, talvez inconscientemente as façam felizes.

Essa disposição é uma das vantagens de dividir o cotidiano com homens mais novos. Com fôlego de sobra, eles topam qualquer parada. Quantas vezes você já quis ser amada em lugares inesperados... E quantas vezes ficaram só na vontade? Eles curtem a “paradinha” no carro, na cozinha, no elevador... sempre estão prontos e querem sempre aprender com as nossas experiências. E isto nos motiva.

Aos 30 anos a mulher alcança sua plenitude sexual, justamente quando o homem começa a inverter a sua linha. Relacionando-se com alguém mais jovem, podemos combinar a experiência e conhecimento que temos do nosso corpo com a energia dele. Enfim, um coquetel explosivo!!!

Pode parecer loucura, luxuria, mas realmente é uma quebra de paradigma que precisamos superar.
É verdade! Normalmente, somos nós quem nos preocupamos com esse aspecto. Eles têm muito menos complexos em relação a isso. Nós, mulheres, é que encaramos de forma negativa o passar dos anos. Bobagem! Pensando que uma das razões óbvias pela qual os homens mais novos ficam com as mulheres mais “experientes” é porque eles possuem admiração por elas. Sabem que poderão aprender muitas coisas sobre a vida e as relações e sem tantas cobranças.

A relação para eles torna-se mais prazerosa porque você é independente financeiramente e emocionalmente. Tem seu trabalho, casa, amizades e a vida feita ... e poderá dar-lhe a liberdade e a independência que alguém mais jovem precisa. Com você a relação será mais tranqüila ... e isso o deixará louco! A maioria dos homens mais novos tem fetiche por mulheres mais experientes. E claro, nem tudo são flores. Alguns aspectos da personalidade dele poderão soar infantis para você. Paciência, ao seu lado ele amadurecerá antes, e melhor, terá sido orientado por você.

Podemos dizer que os homens mais novos são as “drogas” necessárias para as mulheres de 30.

Lembrando que aos 20 você era escolhida e agora aos 30 quem escolhe é você. E ele se sentirá orgulhoso que tenha sido "o escolhido".

Cada faixa etária tem as suas vantagens e os seus prazeres. Mas, independentemente da idade, o que importa mesmo é estar feliz.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

A Arte da Vida



                Quatro são os pilares que sustentam a humanidade: ciência, religião, filosofia e arte. Destes quatro, apenas uma não tem compromisso com a verdade. Fácil? Sabe qual? Vejamos.


                Na ciência, uma nova teoria se sobrepõe à sua equivalente anterior. Não podem conviver juntas em harmonia, pois sempre uma buscará para a si a razão em detrimento da outra. Por exemplo, não é permitido de forma alguma conciliar no meio acadêmico o criacionismo com a teoria da evolução, ou o “descobrimento” do Brasil com a “pré-existência“ do mesmo entre fenícios e outros povos.


                Se tratando de religião, é de conhecimento público a busca pela verdade, sendo que quaisquer elementos conflitantes são naturalmente marginalizados.


                Na filosofia também existe o compromisso com a verdade, porém difere da ciência e religião pela capacidade de manter linhas diversas de pensamento lado a lado sem detrimentos entre si, sendo este um dos pontos mais destacados por respeitados filósofos como Kant e Descartes, os quais acreditavam que as conclusões divergiam devido as diferentes óticas utilizadas para analise.


                E a arte?


                A arte não possui compromisso com a verdade. Sim, é sério, não tem mesmo. Logo, pense nas consequências disto... Não tem porque criticarmos aquele filme que “exagera” ou “distorce” a realidade. Da mesma forma que não há razão para criticarmos a literatura, fotografia, jogos, danças ou qualquer outra arte do manifesto...

            Mas e a vida? É a Arte ou Ciência? 

            Muitas são as menções na literatura a respeito da “Ciência da Vida”. O próprio termo “consciente” deriva disto. Viver “consciente” é viver “com ciência”.

            Não resta dúvida que a Arte provém da vida, mas isto faz da vida uma arte? Seriam ciência e arte os dois pratos da balança que devem permanecer em equilibrio?

            Viver a vida como arte faz muito sentido, faz tudo ser um improviso, desde um romance até o malabarismo das contas no fim do mês. A arte de se preparar um jantar e escolher uma roupa, se identificar com uma música, um filme.

            E viver consciente? Tem menos charme? Entender as ações e reações. Saber o valor real de cada elemento. Valorizar mais o que precisa do que o que gostaria de ter. Planejar-se. Vivenciar riscos previamente dimensionados.

            Seria a arte colorida e a ciência em preto e branco?